terça-feira, 11 de agosto de 2015

Na luta



Foi timidamente, há pouco mais de um ano, que decidi experimentar as aulas de muay thai da academia. Tenho feito com regularidade desde então, mas por algum estranho motivo a paixão mesmo começou a ser despertada agora. E eu passo o dia sonhando com o momento em que estarei livre para dar socos e pontapés no saco de boxe. Foi nessa empolgação toda que ontem decidi experimentar o kickboxing. Tenho a impressão de que nasci para isso. Saí esgotada da aula, mas me sentindo tão bem...Decidi experimentar o kickboxing porque o muay thai da academia é mais exercío aeróbico, e queria treinar minha rapidez de raciocínio com a luta corporal. Fiquei um pouco tímida porque eu era a única mulher da sala, sem noção nenhuma da coisa. Mas os rapazes foram muito solícitos. Corrigiram meus erros, me deram dicas, me deixaram bater sem revidar. Já quero voltar! Porém já sei que tenho compromissos na quarta e na próxima segunda, exatamente no mesmo horário….Faz parte (rs).

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Gratidão



Pensava que gratidão era reconhecer como um presente os bons momentos que me foram dados. Mas essa é uma parte ínfima da gratidão. A descoberta de seu verdadeiro significado veio em meio às crises que se somaram na minha vida em função da minha inconsciência. Agora assumi a postura de agradecer até mesmo quando as coisas não saem como planejadas. Se alguém é grosseiro comigo e meu corpo inteiro reage, tento agradecer. Porque por enquanto só consigo enxergar o que preciso trabalhar internamente quando alguém me tira do meu centro. Depois de muito resistir e sofrer para me encaixar no meu trabalho, consegui mudar minha maneira de me relacionar. E hoje agradeço, sinceramente, por conhecer pessoas tão diferentes de mim. Antes era muito fácil porque estava entre os iguais. Os conflitos gerados pelo fato de conviver com pessoas tão diversas tem me ajudado a evoluir. E eu agradeço por isso. Agradeço também pelas vezes que as pessoas não responderam à altura do que eu esperava. Isso é crescer. Isso é ser adulta. Isso é ser madura, e ser madura é maravilhoso. Também agradeço por confiar que todas as vezes que algo foi subtraído de mim foi para dar espaço logo adiante a algo muito mais valioso. Talvez por isso aos poucos tenho tentado inserir a oração na minha vida. Ainda me pego questionando “com quem estou falando?” - mas me sinto bem mesmo assim. Acho que é no momento da oração que ouço minha voz mais verdadeira. Que percebo, nas minhas súplicas, tudo que eu mesma preciso fazer para mudar. Eu sinto gratidão por tudo que vivi e que hoje está me levando a essa nova percepção. Fico feliz que, como diz o velho clichê, eu tenha transformado crises em oportunidades.

ps: e quando nem tudo é tão perfeito como eu descrevo acima, eu simplesmente olho para os meus defeitos e busco aceitá-los. Pois, quanto menos aceito, mais sujeita estou ao sofrimento. Podem reparar.