quinta-feira, 30 de abril de 2015

Linda, leve e solta

Se o que me faltava era fé e confiança na vida, agora não me falta mais. Depois desses meses de luta, dúvidas e descobertas, sinto que começo a colher os bons frutos dos meus esforços. Tudo caminhando perfeitamente bem, sem que eu precise me torturar dentro da ansiedade. A vida, em resumo, está linda, leve e solta.

Ontem tiramos uns minutinhos na sessão para identificarmos as atividades que são mais prazerosas para mim. Achei graça porque, dentre algumas “normais” (como nadar, fazer yoga, tocar violão, conversar com os amigos), surgiram coisas como fazer macarrão (adoro cortar as cebolas e ver como elas se transformam em cristais moles no fogo) e dançar funk (ai, que vergonha, mas eu adoro!...rs). Desenhei em uma folha para relembrar antes de dormir. Esta noite mesmo fiz esse exercício e pela primeira vez em semanas não tive pesadelos. Tenho tido muitos sonhos ruins porque fico assistindo séries violentas e sou um pouco impressionável. Acho que isso vai me ajudar bastante.

As últimas semanas também trouxeram novidades maravilhosas na vida pessoal. Como dizem que nunca é bom contar antes de concretizar, deixo o suspense (se a Maria estiver me lendo ela já sabe….rs). Também trouxe bons momentos na vida profissional, agora que comecei a participar das viagens pelo País. Engraçado, eu gosto dessas viagens. É uma correria só, mal dá para comer, mas me divirto muito.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Breve período de revolta

Passei uma semana em ligeiro estado de revolta com minha caminhada. Não sabia o quanto eu podia ser resistente durante a terapia. Essa frustração de não conseguir ir tão a fundo nas minhas emoções me fez tirar uma semana de “folga”, em que parei com todas as leituras e com os exercícios. Mas some-se a isso o fato de que, após o feriado, fiquei totalmente sem energia para nada. Talvez porque eu tenha ficado um pouco doente no fim de semana e o efeito se prolongou por mais alguns dias. Nem a yoga, que eu amo, me animou. O processo só foi revertido na sexta-feira, depois de uma massagem maravilhosa que minha professora de yoga fez com direito a esfoliação de sal grosso. Psicológico ou não, saí de lá totalmente descarregada e cheia de energia. No dia seguinte acordei animadíssima e fiz meditação. Depois nadei e fui malhar. À noite eu estava ainda mais animadíssima para fofocar e  beber todas as taças de espumantes oferecidas na festa de despedida da chefe do Rodrigo. Enfim, sinto que voltei ao normal. No meio desse processo todo, ainda que sem energia, recebi uma notícia ótima no trabalho. Estou trabalhando mesmo em um lugar diferenciado, não vou descrever mais para não parecer que estou fazendo comparações com trabalhos antigos. O problema é apenas que, com isso, meu “eu” ansioso entrou de novo em ação e fiquei louca desesperada querendo agarrar a felicidade para ela não ir embora, em vez de deixar as coisas fluírem naturalmente. Romper padrões antigos é muito, muito difícil. Mas tenho de reconhecer que já estive em estágios bem mais dramáticos de ansiedade.