quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Carnaval com filmes

Mais uma vez o Carnaval foi no cinema. Não pude viajar e aproveitei para ver todos aqueles filmes que nunca chegam aqui. Consegui ver 12 (melhor que ano passado, quando vi 10), mas este ano senti falta daqueeeele filme impactante. Talvez algo tenha mudado em mim e me deixado um pouco menos pensativa. No momento agradeço por isso.

De filme que me deixou pensativa eu destacaria Relatos Selvagens, meu favorito, mas já havia assistido antes da Mostra. Também gostei de: Leviatã, Timbuktu, Força Maior, Ilegal, O Crítico, Dois dias uma noite, Cássia Eller e Mr. Kaplan.

Mas confesso que fiquei muito louca no Força Maior por motivo de: vontade de esquiar. Na minha cabeça eu já tinha planejado tudo para viajar com o Rodrigo em julho para o Chile, mas a afirmação dele foi certeira: está me faltando um pouco de foco.

O filme da Marion Cottilard também me despertou uma certa vontade de atravessar a tela e sacudir a personagem. Vendo a passividade dela diante das injustiças eu só conseguia pensar em uma coisa: ainda bem que esse meu período já passou. Se tem algo que aprendi foi a lutar pelas minhas causas.

Hoje é dia de terapia e terei muito o que conversar. Esta semana está estranha. Até intuição parece que tive. E, olha, taí uma coisa que nunca tinha me acontecido antes.

ps: um oi para minha única leitora: a Maria Cristina!!! Não é meio estranho que eu escreva só para você ler?....rs.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Um lenço de papel e um novo aprendizado

O dia mais temido chegou: aquele em que tive de encarar o lenço de papel da terapia. Pelo menos tenho um atenuante: estava numa grandissíssima TPM.

O que ocorreu foi que esta semana vivi alguns momentos de anticlímax e...bem, a terapia é o lugar mais propício para aprendermos a lidar com algumas frustrações. E foi bom ter tido um apoio profissional nesta semana decisiva, porque o conselho que ela me deu servirá para tudo na minha vida: não pense em dinheiro apenas, não seja imediatista; pense no que te faz feliz e vai te trazer resultados para o futuro.

Depois disso todos os meus argumentos caíram por terra. Porque eu estou feliz exatamente onde me encontro agora.

Só não enxerguei porque estava de TPM.

Isso me faz retomar as leituras de Eva Pierrakos. No livro O Caminho da Autotransformação o Guia diz que a TPM, por mais terrível que seja, nos ajuda a enxergar as nossa negatividades. E eu estava entrando em um processo de autossabotagem, retirando toda a energia que havia investido antes. Descobrir isso vai me ajudar a ficar muito mais atenta no futuro.

É a lição de hoje, amiguinhos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Para começar



Não há nenhuma lógica na minha resolução, mas decidi abandonar o blog que estampava o meu nome e migrar para este com o intuito de ter mais liberdade para escrever. Tenho passado por processos interessantes desde que comecei a terapia e adoro escrever sobre o assunto, mas fico mais confortável pensando que só os amigos próximos estão lendo. Não sei se vocês entendem, porque não faz nenhum sentido mesmo. Mas é como diria minha “saudosa” professora da faculdade: eu vivo as minhas contradições.


Então, queridos amiguinhos, estou em uma luta imensa para tentar entender o caminho que percorro na terapia. Era mais fácil quando eu tinha só de pensar com o cérebro, mas agora eu também tenho de ficar bem atenta às minhas emoções. E o que elas me comunicam é muito confuso. Na verdade, não consigo tirar muitas conclusões sobre elas.


Como não poderia deixar de ser, a primeira coisa que fiz foi procurar a linha que minha terapeuta seguia (que está mais ou menos explicada neste link http://www.dimascalegari.med.br/). Mas quem disse que é fácil entender só lendo? Haja sessão de terapia para tentar desbloquear tantos bloqueios! Na sessão conversamos bastante, ela esclarece pontos que ainda não entendo, e ao final, faço exercícios que - pelo que entendi - servem para desativar os bloqueios.


Mas acho que fico tão bloqueada no processo de desbloqueio que faço todo esforço do mundo para nunca chorar. Tenho tido “sucesso” na empreitada.


No começo desta caminhada confundi tudo e fui atrás da yoga para “complementar”. Acontece que como exercício é mesmo uma beleza, mas para mim que já sou certinha demais e propensa às regras, a teoria estava tendo um efeito não muito bom. Resultado: parei de ler sobre yoga, obedeci minha terapeuta e fui ler os livros da Eva Pierrakos.


Sabe quando tudo que você lê finalmente faz sentido? As palestras, para quem se interessar, estão neste link http://www.pathworkbrasil.com.br/ e são mesmo maravilhosas. Cada linha é impregnada de muita sabedoria e, puxa, como a vida seria mais fácil se conseguíssemos seguir aquele caminho. “Basicamente” o que é preciso é reconhecer e aceitar o lado obscuro, antes de tudo. Tem um filme que explica tudo direitinho (https://www.youtube.com/watch?v=YX3MKbqdeJA).


Porém, não é nada fácil fazer este autoexame dos pensamentos. Eu fico observando os meus mas na maioria das vezes não chego à conclusão alguma. Só durante a terapia mesmo é que enxergo o que está por trás de minhas intenções e do meu sofrimento. Mas nem isso é simples: é meio constrangedor ter de lidar com certos aspectos da personalidade. E mais difícil é, depois de descobri-los, aceitá-los. Mas o caminho começa por aí. E é o que pretendo narrar aqui neste blog.

Quem se interessaria por isso? Ninguém, mas adoro saber que tenho aqui um espaço para isso.