quarta-feira, 13 de julho de 2016

Um pouco mais de yin

Atendendo a inúmeros, insistentes e desesperados da minha amiga Maria Cristina, vou escrever um pouco sobre o que aprendi na última aula sobre yin e yang. Mas para começar fiz uma breve pesquisa e descobri que escrevi errado anteriormente. A saber: é yin e yang (rs).

O yin, com o qual me identifiquei mais, representa a escuridão, o princípio passivo, feminino e noturno. Já o yang é a luz, princípio ativo, masculino, quente e claro. Penso que sou yin porque não sou aquela pessoa de estilo mais agressivo, de liderança, de ação, mas um pouco  mais reflexiva, introvertida e, achei bem importante, muito friorenta.

Na última aula na Unipaz o professor fez um exercício interessante. Quem se identificava como yin ia para um lado da sala e quem era yang ia para outro. Os que estavam em dúvida ficavam no meio e, pelo pouco que conhecemos dos nossos colegas, a gente tinha de tentar adivinhar de que lado esses que estavam em dúvida deveriam ficar. No meu caso ninguém discordou que eu estava muito bem adaptada no yin, até pela minha postura física. Eu segurava um caderno contra o peito, indicando minha timidez e minha natureza mais “fechada”.

Mas pensando bem sobre minha amiga Maria Cristina eu realmente não consigo definir em qual lado ela está. Mas penso que pende mais para o yang pela personalidade forte (e nesse caso é elogio, não é sinônimo de gente chata..rs), pela determinação, postura firme diante da vida e pelo pragmatismo. Apesar de ser uma mulher de humanas (e, como tal, cheia de crises existenciais), é a pessoa menos indecisa que eu conheço na vida. Plis, Maria, não diga que não é verdade. Se você passasse um dia como Erika saberia o que é ser uma pessoa indecisa!...rs.

Depois da última aula confesso que comecei a me interessar um pouco por astrologia também. Daí, depois de saber que sou gêmeos com ascendente em capricórnio, decidi descobrir qual era minha lua. Má ideia. Pelas minhas contas sou escorpião, mas me recuso a ter qualquer característica desse signo malvado (rs). Falando sério, eu não me identifiquei com absolutamente nenhuma característica ali descrita. Sou totalmente gêmeos e pronto.

Fim do interesse pela astrologia.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Ying



Depois que descobri a ampla literatura sobre yoga minha vida mudou. Minhas horas vagas praticamente estão sendo todas dedicadas a este tipo de leitura. Aprofundar na yoga é uma delícia por vários motivos. A yoga envolve história, literatura, saúde, espiritualidade, religiosidade, filosofia e exercícios físicos. Tudo que eu mais amo nesta vida. Não é à toa que eu esteja um tanto quanto viciada.

No último fim de semana tivemos aula na Unipaz e foi muito rica em aprendizado. Pena que, por conta do trabalho, perdi o sábado inteiro. Mas na sexta o professor falou um pouco sobre o que devemos levar em consideração ao elaborarmos uma aula. E descreveu um pouco os tipos de alunos que podemos encontrar pela frente.

Ele se baseou mais naquele esquema de ying e yang e descobri que sou totalmente ying. Ou seja, tenho uma personalidade mais passiva, calma, introvertida. Para mim os exercícios de yoga ideiais devem ser mais fortes e dinâmicos. Talvez por isso tenha gostado tanto da aula de iyengar. E pelo mesmo motivo me apaixonei pelas aulas de luta, porque elas me ajudam a canalizar um pouco da raiva que não externalizo..

É estranho como eu seja de natureza tão passiva mas, ao mesmo tempo, consiga dominá-la a ponto de ter uma vida tão ativa. Teve horas que eu pensei que minha vida profissional, especialmente, era uma agressão muito forte à minha natureza. Pois pense numa mulher de fala mansa, tímida e recolhida vivendo no meio de tantos tubarões. Chega a ser engraçado. Mas agora eu acho que é justamente o que eu precisava na minha vida! Continuo aprendendo.