segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ayurveda

O módulo desse fim de semana no curso de Yoga foi sobre Ayurveda, que é a filosofia médica oriental. Aprendemos sobre os doshas, que são as nossas constituições físicas e mentais relacionadas com os elementos naturais. Meu teste indicou predominância de Pitta, o que indicaria um perfil mais de liderança, mais autoritário e competitivo. Não entendi nada, pois isso é muito anti-Erika. Então decidi ignorar o teste (rs) e me autoproclamar Vatta que, vejam só, tem tudo a ver comigo: as pessoas desse dosha são ágeis, curiosas, com a mente sempre em movimento, memória curta (o que explica o fato de perdoarmos rápido..rs), inconstante e indecisa. Gente, essa sim sou eu!

O mais interessante de conhecer sobre os doshas é aceitar mais facilmente as características do nosso corpo. Na minha prática de yoga eu ficava achando que tinha de alcançar determinadas posturas, mesmo que não forçasse tanto naquele momento. Pensava que o fato de não estar conseguindo atingir a minha meta era simplesmente falta de treino (o que também deve ser considerado...rs). Mas existe outro componente mais importante, que é o nosso tipo físico. E Vatta pelo que entendi é um ser duro por natureza (rs), com pouca água no corpo, o que também explica porque minhas articulações estalam tanto! Depois de descobrir isso vou ficar mais gentil comigo nas práticas.

Outra coisa legal desse módulo é que tivemos de dar uma pequena aula para os nossos colegas. E, mesmo tímida, achei que me saí tão bem! Se eu começar a arriscar acho que poderei mesmo dar aulas quando terminar o curso. Já pensou que divertido? “Oi, sou Erika, assessora de imprensa e professora de yoga”.

Quanta empolgação...rs.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Arquétipos femininos - um novo tema para me apaixonar




Finalzinho de férias e descubro na minha prateleira um livro maravilhoso que fala sobre os arquétipos femininos, citando exemplos do cinema e da propaganda. Estou novamente com aquela sensação boa de quem se apaixonou por um novo tema, porque o livro trata dos arquétipos comparando com as deusas da mitologia. E sempre amei aprender sobre mitologia! Imagina então numa perspectiva que me ajuda a entender mais meus aspectos femininos? Não poderia estar mais feliz.

Primeiro vamos acabar com o suspense e dar nome ao livro: “As faces eternas do feminino no cinema e na propaganda”. O mais legal dessa leitura é que, além de me ajudar a compreender um pouco aspectos da minha própria personalidade, tem me ajudado também a entender mulheres que para mim são uma incógnita. Sabe aquela dificuldade que a gente tem de aceitar pessoas tão diferentes de nós? Acho que o livro abriu um caminho para diminuir esse fosso.

Claro que as pessoas não são facilmente classificáveis e se prendem a apenas um arquétipo, mas em todo caso é interessante ver a preponderância de algumas qualidades e defeitos. Olha o quão proveitosa foi minha leitura: até entendi porque sempre duvidei do tal instinto materno, já que isso praticamente inexiste em mim! Via aquele programa do GNT, o Boas Vindas, e ficava me perguntando como as mulheres conseguiam colocar toda a sua energia na maternidade. Ou  no marido. Ou no trabalho.

Daí compreendi que meu senso de equilíbrio está muito relacionado ao meu arquétipo, que é em maior grau o da deusa Atenas. Bem, antes que achem que eu procurei uma deusa legal para chamar de minha saibam que as opções são: Deméter, Perséfone, Hera, Afrodite e Artémis. Ou seja, qualquer uma que eu me encaixasse seria bom e ruim (rs).

Agora vamos ao que dizem as autores sobre Atena:

“As características arquétipas do padrão Atena, que definirão o comportamento das mulheres que o seguem, têm um princípio fundamental: o pensamento lógico, o que significa ser governada mais pela razão do que com o coração. Essas mulheres pensam muito, e bem, conseguindo manter a calma mesmo numa situação extremamente emocional, encontrando uma saída para o problema que as envolve no momento. (...) Outra característiica deste padrão feminino é se manter completamente invulnerável e íntegra, já que focaliza sempre suas próprias prioridades. (...) Atena prefere estar no meio da ação e do poder masculino. Ela é a companheira, colega e a confidente que trata e quer ter tratada como igual.”

Enfim, são muitos detalhes e claro que não me encaixo 100% nisso, que passeio um pouco por outros arquétipos, que às vezes as coisas desandam, saio do meio eixo e abandono o meu senso de equilíbrio e o  meu senso de responsabilidade. Mas achei muito elucidativa essa abordagem, especialmente em relação às “Heras” com quem convivo no meu cotidiano.

Estou empolgada e poderia passar horas aqui escrevendo sobre isso, mas corro o risco de me revelar demais aqui, de me confundir porque não é uma área que domino e de mostrar meu sentimento em relação a algumas mulheres que estão na minha vida. De modo que: fui! Mas quem puder leia o livro.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ano novo em NY!

Outra tradição dos meus blogs é escrever sobre viagem, ainda que o destino tenha se repetido. Desta vez o Rodrigo e eu decidimos conferir como é o Natal em Nova York, e aproveitamos que já estávamos por lá para esticar até o réveillon. Voltamos gripados, mas a viagem foi simplesmente maravilhosa!

Desta vez contamos com a ótima companhia do meu chefe de Brasília, o Tony. Estava com medo de encontrá-lo por lá e ele ficar me passando trabalho (rs), mas o que aconteceu foi que ele nos indicou passeios ótimos! E dividimos também alguns vinhos. Tudo sem vexames, claro (rs).

Como dessa vez não fiz o diário de viagem (me esqueci!), vai ficar um pouquinho mais complicado lembrar tudo. Mas vamos lá. No primeiro dia fizemos um passeio geral pelas proximidades para conferir as luzes de Natal. E realmente Nova York fica especial nessa época. No dia seguinte, véspera de Natal, assistimos ao espetáculo da Radio City e fiquei apaixonada nas bailarinas! Pois minha meta de 2017 é apenas essa: ter corpinho de bailarina (me deixem sonhar).

Penso que neste mesmo dia (olha a memória ruim) jantamos com o Tony no Baboo, um restaurante fino e disputado de lá. Foi ótimo, mas tive de deixar meu relógio como pagamento...hahaha...Brincadeira, foi pagável. Antes passamos num pub cujo atendente era um cara muito doido, que bebia mais que a gente e dançou música da Ivete Sangalo com todo o seu gingado norte-americano.

No dia seguinte, meu passeio preferido para a vida toda: Central Park! Como amo parques! Também amo os de Goiânia, mas não tenho tanta coragem de passear por eles. O bom de ser turista é a nossa inocência em acreditar que a cidade é segura de verdade!...rs. Acho que nesse dia também visitamos uma exposição linda do Klint, pena que não deixavam fotografar. Depois arriscamos uma ida ao Brooklyn, mas o feriado de Natal não ajudou. Tudo estava fechado!



O jeito foi esperar dia 26 para fazer algo. E o que fizemos foi partir rumo à Filadélfia com o Tony. Adorei o passeio. Especialmente porque conheci as escadas do Rocky, o Lutador. Vi os filmes recentemente e estava apaixonada! Quer dizer, o filme é besta, o personagem meio bobão, mas estou na fase de lutas e tal. Por isso achei muito massa conhecer o lugar. E também fomos a um restaurante indicado pelo Eduardo que valeu muito a pena!


No dia 27 decidimos conhecer o Guggenheim. Eu sou suspeita porque amo museu. E o acervo deles, embora não seja tão grande, é incrível. Especialmente porque tinha Kandinsky! No mesmo dia voltamos ao Brooklyn, mas desta vez para ver as casas enfeitadas para o Natal. Fiquei com muita vontade de ser rica e morar ali! Muita decoração fofa.

No outro dia o Tony nos levou para um bar que fica no topo de um prédio, cujo nome esqueci. E ali se foram duas garrafas de vinho e muitas avaliações de pessoas que conhecemos..hhaaha...Só os amigos escaparam das nossas críticas, pois os amigos são lindos e maravilhosos. E, como o Tony ficou curioso, voltamos ao Brooklyn para repetir o passeio do dia anterior.

Bem, acho que fiz a contagem de datas erradas, pois já vou pular para o dia 30...rs….E nem comentei do Cats, que está perdido aí no meio. Enfim, vamos seguir..rs...

No dia 30 assistimos o Quebra-Nozes com a companhia de balé de Nova York. Apenas quero dizer que fiquei louca, os olhinhos encheram de lágrimas com tanta lindeza! E pensar que os meninos tomaram essa decisão sem o meu consentimento, mas depois fui a que mais amou! No mesmo dia finalizamos a sequência de espetáculos com Chicago, que amei também. Preciso virar bailarina!!!

No dia do Réveillon fomos ver os apartamentos de Friends e Sex And The City. E, à noite, aproveitar a passagem para 2017. Convém dizer que tentei assistir aos shows da Times Square. Mas depois de três horas congelando na fila, que não andava nunca, fui obrigada a desistir. E decidimos ir ao Central Park, onde gansamos a queima de fogos preparada pela corrida que o Tony participou. Quinze lindos minutos de queima de fogos e voltei semi-congelada para o hotel, feliz da vida em deitar na minha cama quentinha.



E no dia primeiro do ano fomos com o Tony assistir um jogo de futebol americano. Não entendi nada, mas achei muito massa a experiência antropológica. Entre tantas coisas boas de viajar com um amigo está essa: fazer coisas que sozinhos não pensaríamos em fazer!



Enfim, não esteve bom. Esteve ótimo, lindo, maravilhoso, triunfal. Mesmo gripados...rs. E falidos! Oremos pelo equilíbrio financeiro de 2017.