quinta-feira, 14 de abril de 2016

Quero-te para ti mesmo

“Não te quero
Só para mim
E nem poderia
Quero-te
Para ti mesmo
E para tua
Prórpia vida
Quanto mais
Fores o que
quiseres
Mais serás o
Que eu queria…”

Para mim este poema do Luiz Poeta é o resumo mais perfeito do amor verdadeiro. Ele tem muito a ver com um dos preceitos éticos que estou estudando na Unipaz, que á e não-violência.

Pausa para um breve comentário: como não amar um curso cuja base são os princípios éticos? Muito amor.

Agora voltando ao que interessa. Não digo que seja fácil amar de forma livre e espontânea. Mas acho que enxergar isso como um ideal a ser alcançado com certeza produz mudanças muito necessárias na forma de nos relacionarmos com as pessoas.

Sinto que, após muitos tropeços, meu relacionamento amoroso caminha para esse sentido. Com o Rodrigo sinto que expresso o meu lado mais bonito, aquele que eu gostaria de também poder dedicar a outras pessoas mas que ainda não me sinto devidamente preparada.

Eu realmente o aceito exatamente como ele é, não exijo mais atenção do que ele pode me dar, nem um romantismo que nele inexiste (felizmente), nem mesmo que melhore o seu mau humor genético (bom, sendo sincera, talvez seria bom ele melhorar isso aí...rs). Para mim ele é perfeito dentro da sua própria imperfeição.

Estava lendo exatamente sobre isso no livro Yoga do Coração, que é de leitura obrigatória no curso. Veja se tem como discordar do que a autora diz:

  • “A yoga considera a exigência um ato de violência. É evidente que as exigências causam grande dificuldade aos dois lados envolvidos”.
  • “Toda vez que você exige que outra pessoa se amolde à sua concepção de como deve ser o amor, você faz mal a si mesmo e à outra pessoa. Se você estiver praticando de fato a não-violência, você jamais vai querer que a pessoa que você ama seja responsável pela sua felicidade”
  • “O amor verdadeiro deixa o ser amado ser o que ele é - não o que você acha que deve ser. A tragédia do amor romântico está no fato de que, na maior parte das vezes, o amor só existe quando ‘você é do jeito que eu quero’”.
  • “Se eu exijo que você me ame, isso significa que não estou me amando o suficiente e que, portanto, eu quero que você forneça o que me falta”
Já pensou que maravilha a vida seria se todos amassem dessa forma? Que leveza teríamos nas nossas relações?

Yoga, sua linda!

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