sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Para começar



Não há nenhuma lógica na minha resolução, mas decidi abandonar o blog que estampava o meu nome e migrar para este com o intuito de ter mais liberdade para escrever. Tenho passado por processos interessantes desde que comecei a terapia e adoro escrever sobre o assunto, mas fico mais confortável pensando que só os amigos próximos estão lendo. Não sei se vocês entendem, porque não faz nenhum sentido mesmo. Mas é como diria minha “saudosa” professora da faculdade: eu vivo as minhas contradições.


Então, queridos amiguinhos, estou em uma luta imensa para tentar entender o caminho que percorro na terapia. Era mais fácil quando eu tinha só de pensar com o cérebro, mas agora eu também tenho de ficar bem atenta às minhas emoções. E o que elas me comunicam é muito confuso. Na verdade, não consigo tirar muitas conclusões sobre elas.


Como não poderia deixar de ser, a primeira coisa que fiz foi procurar a linha que minha terapeuta seguia (que está mais ou menos explicada neste link http://www.dimascalegari.med.br/). Mas quem disse que é fácil entender só lendo? Haja sessão de terapia para tentar desbloquear tantos bloqueios! Na sessão conversamos bastante, ela esclarece pontos que ainda não entendo, e ao final, faço exercícios que - pelo que entendi - servem para desativar os bloqueios.


Mas acho que fico tão bloqueada no processo de desbloqueio que faço todo esforço do mundo para nunca chorar. Tenho tido “sucesso” na empreitada.


No começo desta caminhada confundi tudo e fui atrás da yoga para “complementar”. Acontece que como exercício é mesmo uma beleza, mas para mim que já sou certinha demais e propensa às regras, a teoria estava tendo um efeito não muito bom. Resultado: parei de ler sobre yoga, obedeci minha terapeuta e fui ler os livros da Eva Pierrakos.


Sabe quando tudo que você lê finalmente faz sentido? As palestras, para quem se interessar, estão neste link http://www.pathworkbrasil.com.br/ e são mesmo maravilhosas. Cada linha é impregnada de muita sabedoria e, puxa, como a vida seria mais fácil se conseguíssemos seguir aquele caminho. “Basicamente” o que é preciso é reconhecer e aceitar o lado obscuro, antes de tudo. Tem um filme que explica tudo direitinho (https://www.youtube.com/watch?v=YX3MKbqdeJA).


Porém, não é nada fácil fazer este autoexame dos pensamentos. Eu fico observando os meus mas na maioria das vezes não chego à conclusão alguma. Só durante a terapia mesmo é que enxergo o que está por trás de minhas intenções e do meu sofrimento. Mas nem isso é simples: é meio constrangedor ter de lidar com certos aspectos da personalidade. E mais difícil é, depois de descobri-los, aceitá-los. Mas o caminho começa por aí. E é o que pretendo narrar aqui neste blog.

Quem se interessaria por isso? Ninguém, mas adoro saber que tenho aqui um espaço para isso.

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