sexta-feira, 24 de julho de 2015

Minha prática de yoga

O hábito faz o monge. Eu poderia ter iniciado a minha prática diária de yoga com base nesse clichê, mas a verdade é que me sentia tão bem nas aulas que não demorou muito e comecei a sentir a necessidade de praticar em casa também. É um momento delicioso em que abandono as necessidades do ego, relaxo e me interiorizo.

Minha primeiríssima experiência com yoga foi no Rio de Janeiro, quando a Lian me levou para conhecer o método Iyengar. Após longas e intensas pesquisas (google...rs), descobri que o método é baseado nos Yoga Sutras de Patanjali, através da prática de asanas, que são posturas de yoga, e de pranayama, que é o controle da respiração. Pensei que seria fácil, tipo deitar e relaxar, mas essa aula é muito puxada. E a professora era extremamente técnica e exigente com a execução. Realmente descobri partes novas do meu corpo neste dia.

De volta a Goiânia procurei um lugar para iniciar as práticas e conheci a Hatha Yoga. Foi aí que comecei a sentir necessidade das práticas diárias. Comprei meus dois tapetinhos (um para cada casa!..rs) e fui para internet procurar algumas aulas, porque não conseguia me recordar sozinha das posturas. Nesse período comecei a frequentar também as aulas de meditação e fui me sentindo cada vez melhor. O problema, como já disse em outros posts, é que também fui atrás dos livros, da filosofia, e comecei a entrar numa onda muito perfeccionista. Mantive a yoga, mas dei um tempo nas leituras.

Pouco tempo depois de começar a Hatha Yoga a Maria Cristina decidiu começar a fazer yoga e eu troquei a antiga escola por uma nova. E assim acabei caindo na Kundalini Yoga, mesmo sem ter ideia na época do que se tratava. Mas já no primeiro dia me apaixonei pelo método porque saí literalmente “energizada” da aula. É uma yoga um pouco mais dinâmica, mas ao mesmo tempo mais democrática. É uma aula que crianças e velhinhas podem fazer perfeitamente! E isso é o que mais amo na yoga.

A Kundalini começa com relaxamento, respiração e parte para os kriyas, que são sequências específicas. Por exemplo, tem dia que trabalhamos com o sistema digestino, glandular, etc. Ao final fazemos alguma meditação e relaxamos. É mais ou menos essa a sequência que tento fazer em casa antes de ir ao trabalho. Se por acaso meu tempo é apertado, acabo fazendo só a meditação. E se não dá tempo nem para isso, meu dia é horrível. Brincadeira (rs).

Ultimamente tenho experimentado uma meditação com um mudra (gesto com a mão) que parece um coração. Gosto dele porque tem um momento em que a respiração é suspensa, o que é ótimo para quem tem a mente agitada como a minha. Com a respiração suspensa não consigo pensar muito (rs). Para quem quiser aprender, seguem aí os passos.

Meditação para tranqüilizar a Mente




Sente-se em sukhasana (postura fácil) com a coluna reta. Com os cotovelos dobrados, traga as mãos para cima e para dentro até que eles se reúnam na frente do corpo ao nível do coração. Os cotovelos devem ser mantidos quase ao nível das mãos. Dobre os dedos indicadores de cada mão em direção à palma da mão. Junte-os entre si de modo que pressionem em conjunto a segunda junta. Os dedos médios ficam esticados e se encontram na ponta dos dedos. Os outros dedos são enrolados para dentro da palma das mãos. Os polegares se encontram na ponta dos dedos. Inspire completamente e segure a respiração enquanto repete o mantra “Eu sou Luz” 11. Expire, faça uma retenção com os pulmões vazios e repita o mantra o mesmo número de vezes.

Um comentário:

  1. 100-or! Preciso começar minha prática diária! Onde arrumo vergonha na cara? kkkk

    ResponderExcluir