quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Do inferno ao céu

Fiquei um pouco sumida por estes dias porque, para dizer a verdade, não estava me sentindo muito “evoluída” para escrever algo que pudesse ajudar quem quer que fosse. Na verdade enfrentei uma bruta TPM, em proporções que até então eu desconhecia. Só que, em vez de apenas me chatear com a presença dela (que me roubou energia e humor), fiquei observando toda a minha negatividade escondida por trás da endorfina que busco incessantemente nos exercícios. E percebi que ainda tenho muito, muito trabalho pela frente. Que mesmo com todo o trabalho terapêutico e seus impressionantes resultados, ainda posso sucumbir a momentos de extrema infantilidade que me fazem questionar o verdadeiro significado de ter 34 anos. Me dei o direito de ficar recolhida no meu “tempo de rede”, como a minha terapeuta costuma contar que as índias fazem no seu período de TPM. Mas depois que a tal se foi...que céu ensolarado! Que lindo o universo! Quanta energia acumulada pude extravasar correndo (bati até meu recorde!), cantando, dançando, sorrindo. No fim de tudo a alegria do fim da TPM foi explosiva. E constatei que viver é bom - pelo menos uns 27 dias no mês.

Um comentário: