segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Arquétipos femininos - um novo tema para me apaixonar




Finalzinho de férias e descubro na minha prateleira um livro maravilhoso que fala sobre os arquétipos femininos, citando exemplos do cinema e da propaganda. Estou novamente com aquela sensação boa de quem se apaixonou por um novo tema, porque o livro trata dos arquétipos comparando com as deusas da mitologia. E sempre amei aprender sobre mitologia! Imagina então numa perspectiva que me ajuda a entender mais meus aspectos femininos? Não poderia estar mais feliz.

Primeiro vamos acabar com o suspense e dar nome ao livro: “As faces eternas do feminino no cinema e na propaganda”. O mais legal dessa leitura é que, além de me ajudar a compreender um pouco aspectos da minha própria personalidade, tem me ajudado também a entender mulheres que para mim são uma incógnita. Sabe aquela dificuldade que a gente tem de aceitar pessoas tão diferentes de nós? Acho que o livro abriu um caminho para diminuir esse fosso.

Claro que as pessoas não são facilmente classificáveis e se prendem a apenas um arquétipo, mas em todo caso é interessante ver a preponderância de algumas qualidades e defeitos. Olha o quão proveitosa foi minha leitura: até entendi porque sempre duvidei do tal instinto materno, já que isso praticamente inexiste em mim! Via aquele programa do GNT, o Boas Vindas, e ficava me perguntando como as mulheres conseguiam colocar toda a sua energia na maternidade. Ou  no marido. Ou no trabalho.

Daí compreendi que meu senso de equilíbrio está muito relacionado ao meu arquétipo, que é em maior grau o da deusa Atenas. Bem, antes que achem que eu procurei uma deusa legal para chamar de minha saibam que as opções são: Deméter, Perséfone, Hera, Afrodite e Artémis. Ou seja, qualquer uma que eu me encaixasse seria bom e ruim (rs).

Agora vamos ao que dizem as autores sobre Atena:

“As características arquétipas do padrão Atena, que definirão o comportamento das mulheres que o seguem, têm um princípio fundamental: o pensamento lógico, o que significa ser governada mais pela razão do que com o coração. Essas mulheres pensam muito, e bem, conseguindo manter a calma mesmo numa situação extremamente emocional, encontrando uma saída para o problema que as envolve no momento. (...) Outra característiica deste padrão feminino é se manter completamente invulnerável e íntegra, já que focaliza sempre suas próprias prioridades. (...) Atena prefere estar no meio da ação e do poder masculino. Ela é a companheira, colega e a confidente que trata e quer ter tratada como igual.”

Enfim, são muitos detalhes e claro que não me encaixo 100% nisso, que passeio um pouco por outros arquétipos, que às vezes as coisas desandam, saio do meio eixo e abandono o meu senso de equilíbrio e o  meu senso de responsabilidade. Mas achei muito elucidativa essa abordagem, especialmente em relação às “Heras” com quem convivo no meu cotidiano.

Estou empolgada e poderia passar horas aqui escrevendo sobre isso, mas corro o risco de me revelar demais aqui, de me confundir porque não é uma área que domino e de mostrar meu sentimento em relação a algumas mulheres que estão na minha vida. De modo que: fui! Mas quem puder leia o livro.

4 comentários:

  1. Engraçado como certas leituras têm uma hora exata, né?! Você poderia ter lido o livro na graduação e talvez, na ocasião, não ter a maturidade para a leitura. Ou ter uma outra compreensão. Enfim.

    Pelo que você falou aí em cima, eu me identifiquei com a dita deusa kkkkkkkk

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  2. Sim, Maria! Ainda mais do que eu, especialmente na parte de ser objetiva!...hehehe Muito legal, quero aprofundar

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  3. Muié, super indico "Mulheres que correm com lobos". Você vai amar, tenho certeza! http://contacausos.com.br/site2/wp-content/uploads/2015/12/mulheres_que_correm_com_os_lobos.pdf

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