Tá tudo errado! É o o que penso sobre nosso estilo de vida. Não vou opinar muito sobre isso agora, mas uma coisa que está muito torta e que temos de mudar é a aceitação passiva do estresse como algo totalmente natural. Não é. Não dá para viver bem e ser feliz sem um mínimo de qualidade de vida.
Vejo o exemplo dentro de casa que não podia ser mais emblemático: meu namorado, que é jornalista, tem dois empregos, se alimenta mal (ele jura que não, mas Deus tá vendo), sofre de profundo mau-humor, ama em demasiado o café, dorme tarde e acorda super cedo, adora assistir séries violentas antes de dormir (não satisfeito ainda me obriga a acompanhá-la). Céus, é a treva!
Ultimamente ele tem me pedido ajuda para tentar dormir melhor. Já chamei ele para fazer yoga, meditar, mas ele ainda não está nessa vibe. Acho justo, ninguém é obrigado a seguir o caminho que estou trilhando. Mas, como ele me pede, tento ensinar algumas respirações. Só que o estágio de estresse e ansiedade está tão avançado que nada ajuda. Então, inspirada em alguns manuais que tenho lido com muito amor e carinho, vou propor a ele um programa que começo a compartilhar por aqui só pela alegria de ver no que vai dar.
O programa é dividido assim:
- Respiração (eu amo todas as técnicas, embora tudo me traga uma enorme sonolência...rs)
- Relaxamento (e aqui os exercícios leves da yoga ajudam imensamente)
- Meditação (não dá para ter paz com uma mente agitada)
- Alimentação (puxa, aqui ainda tem um longo caminho de aprendizado pela frente)
Hoje à noite vou tentar o relaxamento. A primeira coisa que aprendi na terapia foi isso: a liberação de todas as tensões do nosso corpo. Para mim algo ficou muito nítido no início: como eu mantenho as mandíbulas travadas, forçando os dentes. Até hoje ainda me surpreendo fazendo isso. Para sair dessa a fórmula não é muito complexa: é preciso se concentrar em cada parte do corpo e ir comandando o relaxamento.
Então a proposta é colocar o moço rebelde deitado no chão, com as pernas afastadas, braços também afastados, olhos fechados e respiração livre. Depois ele vai precisar libertar os membros pensando o seguinte (gente, é esquisito mas funciona):
- meus pés relaxam para fora;
- meus tornozelos estão relaxados;
- meus joelhos estão realmente relaxados;
- minhas coxas estão suavemente relaxadas;
- meus quadris estão relaxados e se acomodam perfeitamente sobre o chão;
- meu estômago está relaxado;
- meu peito se movimenta livremente com a respiração;
- meus ombros repousam para baixo e para os lados;
- meus braços relaxam através da ponta de cada dedo e os dedos estão relaxados;
- meu couro cabeludo está relaxado;
- minha face está muito relaxada;
- meus olhos estão mergulhados na profundeza do relaxamento;
- as linhas de preocupação estão suavizadas;
- meus maxilares estão livres, a boca relaxada;
- minha respiração flui livremente para todas as partes do meu corpo, levando saúde e energia a todas as células;
- todo o meu corpo se relaxa,
- e dentro deste esetado de harmonnia, o corpo e a mente descansam.
Relaxar os membros é algo muito importante, pois a conexão do nosso corpo com a mente é real. Eu, por exemplo, a cada sofrimento engavetado (sim, faço isso), comprimo o pobre do meu diafragma. E a terapeuta trava uma luta intensa para liberá-lo nas sessões.
Caraca! Eu travo muito a mandíbula!! Tomei consciência disso na yoga. Reparei que travava até na hora de fazer os exercícios. Quanto ao restante, vou imprimir e colar na parede lá de casa kkkk
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